Calendário 2010

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terça-feira, 24 de novembro de 2009

PROJETO PARAÍSO DIGITAL

INTRODUÇÃO


A solução para um acesso amplo e uso

global das novas tecnologias parece ainda

pertencer ao futuro, com a diferença que

apesar de todas as suas potencialidades e

contradições, os autores desta nova revolução

seremos todos nós (Lojkine, 1998)



O analfabetismo digital a que estão submetidos atualmente as famílias brasileiras, especificamente as de bairros periféricos, como é o caso do bairro Paraíso, em Irecê-Ba, tem sido um dos principais fatores para a exclusão social. Nesse sentido, a exclusão digital se apresenta como um dos mais desafiadores e discutíveis problemas nas periferias de Irecê.

A inclusão digital dos cidadãos menos favorecidos dessa comunidade, possibilitará a melhoria da qualidade de vida, à medida que oferece a estas pessoas o acesso ao conhecimento e a construção deste. A tecnologia e a conectividade são importantes, porém não suficientes para o bom andamento do processo de inclusão digital, não somente em aspectos técnicos de informação e comunicação, mas também os usos estratégicos das tecnologias digitais para a mudança e a inserção desses cidadãos na sociedade hoje considerada digital..

Entretanto, “uma definição mínima de inclusão digital passa pelo ingresso ao computador e aos conhecimentos básicos para utilizá-lo” (SILVEIRA, 2005, p. 403). E assim, novos conceitos vão ampliando a noção de inclusão digital e levam ao acesso à rede mundial de computadores. Diante dessa situação, Silveira (2005, p. 422) defende que “um computador desconectado tem uma utilidade extremamente restrita na era da informação”, ou seja, será apenas um substituto dos materiais usados para outros fins, como livros, cadernos, quadros etc. A Internet é um mecanismo indispensável para esse processo, pois, sem a conexão com a internet o computador se porta como uma mera máquina de escrever ou seu substituto.

Segundo Castells (2003), “desenvolvimento sem a internet seria o equivalente à industrialização sem eletricidade na era industrial”. Os centros de inclusão digital comunitários são iniciativas que utilizam tecnologias digitais como instrumento para o desenvolvimento humano e inclusão digital em uma comunidade, com ênfase no uso e na apropriação das tecnologias em função de um projeto de transformação social para melhorar as condições de vida das pessoas e a sua maneira de pensar. São também, locais de encontro e intercâmbio, espaços de aprendizagem, crescimento pessoal e mobilização para resolver problemas e necessidades da comunidade, assim sendo, não seria diferente com o Projeto Paraíso Digital, no qual procuramos viabilizar e democratizar uso da internet em prol de uma aprendizagem mais significativa dos alunos que precisam usar a internet, bem como da comunidade no acesso a internet para uso de e-mails.

O Ministério das Comunicações elaborou um Plano Nacional de Cidades Digitais para levar banda larga a todo o país. O objetivo é articular ações de inclusão digital, levando acesso à internet para toda a população em cinco anos (LEMOS, 2008). No entanto, desde meados dos anos 90, esse processo de cidades digitais vem crescendo a cada dia. Irecê tem dado um passo significativo nesta questão, passando por esse processo de cidade digital, já com algumas ações a se desenvolverem. Hoje, nossa perspectiva é ver nossa cidade ser chamada cidade digital livre, na qual as crianças, jovens e adultos possam ser livres para usufruir da tecnologia de informação e comunicação, aprendendo e interagindo constantemente, não apenas como consumidor, mas como produtor de conhecimento. E para a comunidade do bairro Paraíso esse projeto é a chave para abrir as portas da inclusão digital.

Atualmente, o acesso a informação e ao conhecimento assume um papel de destaque entre as pessoas, hoje, mais do que nunca. Nesta sociedade que se delineia, saber utilizar as TIC e entre elas a internet, em beneficio próprio e de sua comunidade é o primeiro passo para inclusão na sociedade da informação. Contudo, além de dominar as TIC, é preciso saber buscar, selecionar, criticar e aplicar a informação na construção de novos conhecimentos.


JUSTIFICATIVA


O Bairro Paraíso é um conjunto habitacional, financiado pela Caixa Econômica Federal, em parceria com o governo do estado. A população recebeu as casas prontas com a condição de pagamento em pequenas parcelas, compatíveis com a classe sócio-econômica dos contemplados. O bairro está localizada à três quilômetros do centro da cidade de Irecê, bairro residencial, contendo apenas uma escola, posto de saúde familiar, pequenos supermercados e algumas igrejas evangélicas. Entre os maiores problemas que afetam essa comunidade, podemos destacar as precárias condições de vida, auto-estima baixa devido a pobreza, ao elevado índice de analfabetismo e a falta de apoio e incentivo, por parte do serviço social local, como também o consumo de drogas entre jovens e adolescentes.

Com o crescimento da população, surgiram algumas construções de forma irregular em áreas verdes, modificando a paisagem urbana e prejudicando, assim, a qualidade de vida das pessoas que ali vivem. A comunidade ainda se encontra bastante desprovidas das TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação). Muitas das crianças, jovens e adolescentes que moram no bairro, apesar de terem uma família, estão em situação de risco, pois apresentam fatores que consideramos de risco que são: Maus-tratos, gravidez na adolescência, prostituição infantil, droga, estupro, alcoolismo, dificuldades de aprendizagem, famílias desestruturadas, trabalho infantil, etc.

Percebe-se que, apesar desses fatores, eles apresentam expectativas e sonhos de adquirir um trabalho, continuar estudando, ter uma família estruturada, uma boa situação econômica e ter uma profissão. Sabemos que o que lhes falta é mesmo a oportunidade e o incentivo de informação, não só por parte do lar que convivem, mas por parte dos representantes políticos que precisam elaborar políticas públicas consistentes que atendam com eficácia os anseios desses jovens. A inclusão digital nestes casos passa a ser também, uma inclusão social, pois com a implantação deste projeto, estaremos oferecendo uma ocupação aos alunos e demais pessoas da comunidade, por meio da tecnologia, promovendo capacitação com instrutores do Ponto de Cultura para os jovens e adolescentes dessa comunidade, incentivo ao uso de espaços virtuais como e-mails, blogs, bem como também aprenderem a pesquisar, extraindo informações e construindo conhecimento, uma vez que a informação fica entre os pólos do saber e do conhecimento.

É cada vez mais notória a necessidade de inclusão digital no bairro paraíso, uma vez que a distancia de 3 km para a cidade ou para o ponto de cultura mais próximo (escola Marcionílio Rosa) tornam-se obstáculos que impedem a inserção desse cidadão no mundo digital. As novas tecnologias ocuparam espaço e os indivíduos sentem-se cada vez mais incapazes de atuarem quando não as conhecem, portanto faz-se necessário o envolvimento das pessoas na construção de novos conhecimentos, operando essas tecnologias. Por considerarmos a Inclusão Digital como um processo, a estratégia inicial é elaborar e encaminhar as autoridades municipais este projeto para a implantação e viabilização do mesmo, uma vez que não há problemas de conectividade, tendo em vista que a comunidade citada acima dispõe de um bom sinal de conexão de internet via rádio e a Escola Municipal Paraíso também já foi contemplado com a internet banda larga. O que precisamos mesmo para a execução deste projeto é o seu custeio financeiro, por isso segue também uma planilha de custo.


OBJETIVO GERAL

O objetivo do projeto é proporcionar à população do bairro Paraíso a inclusão digital, através da implantação do Centro de Inclusão “Paraíso Digital”, que será equipado com computadores, impressoras e com acesso à internet.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

* Democratizar acesso à comunicação no bairro Paraíso, com a instalação de 15 computadores, democratizando o acesso à comunicação e informação com a utilização de software livre

* Complementar o trabalho didático-pedagógico, principalmente aos alunos da rede pública de ensino e moradores do bairro, através do incentivo à pesquisa virtual.

* Contribuir com a melhoria da qualidade da educação básica apoiando o trabalho didático da escola em prol do sujeito que vai usufruir deste projeto.

* Divulgar a importância da Informática e sua utilização na vida diária incentivando a abertura de e-mails e blogs.

* Tornar acessível a comunicação via “e-mail” (correio eletrônico) ao público em geral da comunidade para propiciar a adaptação às novidades tecnológicas;

* Oferecer gratuitamente serviços de informática e telecomunicações, para o desenvolvimento social, econômico e educacional da comunidade inserida no projeto

* Proporcionar novas metodologias de aprendizagem apoiando os professores na adequação do planejamento de aula.

* Apoiar os jovens do bairro Paraíso na construção de conhecimento, facilitando assim a sua inserção para o mercado de trabalho.

* Contribuir para o crescimento intelectual, moral, ético e cidadã dos alunos residentes no bairro Paraíso, inserindo atividades nos planejamento e execução do projeto ‘Paraíso Digital'.


METODOLOGIA

O Projeto Paraíso Digital será um espaço público, onde a cultura, a informação, a educação, o espírito coletivo, estarão sendo repassados para a população local, com o intuito de fortalecer a inclusão digital. O projeto terá como parcerias para sua sustentabilidade, a Prefeitura Municipal de Irecê, providenciando o espaço, computadores, mobiliários e, água, energia e internet.

O Ponto de Cultura Anísio Teixeira, oferecerá a manutenção e formação de agentes que ajudarão no desenvolvimento das atividades oferecidas, bem como técnicas (manutenção de micros, instalação de software etc.) ou para abertura de e-mails e blogs, promovendo oficinas e palestras. Lembrando que estes agentes serão pessoas voluntárias, não recebendo nenhum ônus pelo serviço, porque eles estarão fazendo isso através dos cursos que receberão via oficinas oferecidas pelo Ponto de Cultura.

Será oferecido acesso gratuito à internet via rádio ou banda larga para comunidade Paraíso, proporcionando aos usuários o domínio do uso do e-mail, das ferramentas de busca, através do plataforma livre, sendo capacitados e criando uma cultura do uso da internet, desmistificando o uso do computador, do navegador e dos programas de e-mail como meros consumidores. Todo trabalho será através agendamentos organizados pelos agentes, estipulando dias e horários de acordo com disponibilidade de vagas, tudo com o apoio do Ponto de Cultura .

Será necessário para a execução deste projeto uma reunião mediante ofício previamente orientado e encaminhado a Secretaria de Planejamento Orçamentário para a sua apresentação e a possível ajuda financeira, bem como mostrar para o Secretário que a viabilização deste projeto só será possível com apoio financeiro da prefeitura.

A execução e viabilização deste projeto desencadearão um trabalho de democratização ao acesso livre da comunidade.


PLANILHA DE CUSTO IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO DE INCLUSÃO DIGITAL NO BAIRRO PARAÍSO- MUNICÍPIO DE IRECÊ - BA


Descrição

Quant.

Valor Unit.

Total

Computadores

15

R$ 1.300,00

R$ 19.500,00

Estabilizadores

15

R$ 50,00

R$ 750,00

Bancadas

02

R$ 1.200,00

R$ 2.400,00

Cadeiras giratórias

15

R$ 130.00

R$ .950,00

Blocos

3.000

R$ 0,30

R$ 900,00

Sacos cimento

40

R$ 20,00

R$ 800,00

Caçamba de areia fina

01

R$ 400,00

R$ 400,00

Vergalhões

15

R$ 10,00

R$ 50,00

Telhas

1500

R$ 0,30

R$ 450,00

Linhas

06

R$ 20,00

R$ 180,00

Caibros

30

R$ 3,00

R$ 90,00

Metros de ferro

20

R$ 20,00

R$ 400,00

Padrão de energia

01

R$ 150,00

R$ 150,00

Padrão p/ àgua

01

R$ 120,00

R$ 120,00

Bebedouro

01

R$ 550,00

R$ 550,00

Cabo elétrico (estimado)

200

R$ 0,93

R$ 186,00

Aterramento (varão+ conector)

05

R$ 19,50

R$ 97,50

Conectores RJ45

50

R$ 0,53

R$ 26,50

Tomada elétrica

15

R$ 6,80

R$ 102,00

Aparelho de Ar Condicionado

02

R$ 1.100,00

R$ 2.200,00

Mão-de-obra (instalação)

01

R$ 300,00

R$ 300,00

Mão-de-obra (construção)

40

R$ 35,00

R$ 1.400,00

Guia de cabos

01

R$ 10,00

R$ 10,00

Impressora

01

R$ 560,00

R$ 560,00


Papel oficio

01 cx

R$ 126,00

R$126,00


Recarga

12

R$ 41,00

R$ 492,00


TOTAL



R$33.110,00











ATIVIDADES


* Construir uma sala com banheiro para a instalação do centro de inclusão digital no terreno público pertencente ao espaço da Escola Paraíso;

* Providenciar os computadores, aparelhos de ar condicionado e móveis, (mesas e cadeiras) para instalação do Paraíso Digital;

* Garantir a instalação, manutenção e o fornecimento de energia elétrica para funcionamento dos equipamentos. Assim como a limpeza do local, que será feita diariamente por um funcionário da escola;

* Organizar o trabalho de gerenciamento junto aos agentes capacitados pelas oficinas para manutenção e coordenação do Paraíso Digital;

* Organizar um Cronograma das atividades a serem realizadas e/ou desenvolvidas apoiadas pelo Ponto de Cultura e os seus respectivos responsáveis;

* Convocar através de oficio os responsáveis pela Secretaria de Planejamento Orçamentária para a apresentação do projeto e apoio financeiro;

* Apresentar planilha de custo para o secretário de planejamento orçamentário;

* Apresentar o projeto para comunidade do bairro paraíso;

* Organizar junto com a população da comunidade, o planejamento dos dias e horários de atividades e acessos livre;


REFERÊNCIAS


CASTELLS, M. A galáxia da Internet, reflexões sobre a Internet, os negócios e a

Sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.

LEMOS A. L. M. O que é Cidade Digital. Guia das Cidades Digitais, Rio de Janeiro, 10 fev. 2008. Disponível em: http://www.guiadascidadesdigitais.com.br/site/pagina/o-que-cidade-digital. Acesso 12/10/09

SILVEIRA, S. A. Inclusão digital, software livre e globalização contra-egemônica. In: Seminário temático para 3ª Conferencia Nacional de C, T&I, num. 20, junho 2005. Disponível em: http://www.fortium.com.br/faculdadefortium.com.br/arquimedes_

belo/material/inclusao_digital.pdf. Acesso 12/10/09

domingo, 22 de novembro de 2009

Crítica “As Horas”



Três Histórias de vidas que se entrelaçam


O filme “As Horas” foi o segundo filme dirigido por Stephen Daldry, diretor de teatro e cineasta inglês. Antes de se tornar realizador, Stephen Daldry, teve um considerável percurso nas artes de palco, primeiro como ator de peças juvenis e até mesmo como palhaço num circo. Stephen Daldry também trabalhou como diretor e produtor no rádio e na televisão, e seu curta-metragem Eight foi indicado ao Bafta em 1999. Também dá aulas de teatro contemporâneo na Universidade de Oxford. O diretor Stephen Daldry, mostra na essência de "As Horas" seu profundo respeito pelas mulheres e os desafios que elas enfrentaram ao longo dos turbulentos e imprevisíveis acontecimentos do século XX. O filme histórias sobre a vida de três mulheres em tempos diferentes. A primeira história é sobre a própria Virginia Woolf que, em 1923, escrevia Mrs. Dalloway e lutava contra uma crise de depressão e idéias de suicídio. Conta também a história de Laura Brown, que em Los Angeles de 1949, planeja fazer uma bela festa de aniversário para seu marido, porém começa a ler Mrs. Dalloway e não consegue mais parar ler o livro. Clarissa é uma mulher da Nova York moderna.

No ano de 2002, ele dirigiu o filme As Horas, uma adaptação do romance homônimo, que abordava a vida da escritora Virgínia Woolf e uma das suas personagens Mrs. Dalloway. É um filme que revela a alma feminina, no qual durante a exibição, nos artifícios da trama, outras mulheres se reconhecem no drama existencial de cada uma das personagens, humanizando assim o lado da ficção. A escritora Virgínia Woolf é uma mulher que gostaria de ser uma personagem de um romance e termina sendo uma das personagens do filme que conta a história de um de seus livros. No decorrer do filme, mostra três histórias todas em espaços temporais distintos, mas intercaladas na narrativa. Virginia Woolf é afastada da vida agitada de Londres por seu marido, a conselho médico, percebem-se a cada dia, mais infeliz e amargurada. A mesma é retratada na altura em que escreve o livro em questão, onde seus conflitos internos são repassados para a obra, inclusive o suicídio.

Laura é uma dona de casa, esposa e mãe, a qual encontra-se em desespero, presa a um casamento em que seus sentimentos são meramente artificiais. Clarissa é uma mulher bem sucedida, que vive um relacionamento lésbico de longa duração. Clarissa dá uma festa em comemoração à um importante prêmio à obra poética de Richard. Richard vive em um ambiente isolado. Um pequeno apartamento frio e sujo, no qual ele encontra-se bastante debilitado pela AIDS. As três mulheres vivem nessa história, lutas e sofrimentos, presas no tempo e no espaço, nos seus próprios espaços, nas suas vidas. Cada uma delas luta para dar um sentido à suas existências na busca da tão procurada “felicidade”. Esse filme nos mostra que é a emoção limite, que nos leva a tomar decisões e fazer escolhas que modificam a nossa vida para sempre.

O figurino do filme é perfeito, e ajudou a moldar Virginia com os sapatos, os tecidos e até mesmo um lenço, tudo permitiu que a atriz reagisse de forma fiel à época. As cores bem fortes pretendiam ligar tudo, o filme inteiro, juntar tudo através das cores, as quais a iluminação ajudou em tudo. As câmeras respeitavam os atores, permitindo-os que controlassem os efeitos emocionais. Assim, os elementos unificadores estiveram no padrão de edição, na paleta de cores, nos movimentos da câmera de história para história e nas técnicas de revelação da película.

“As horas” é um filme, que pode ser trabalhado em sala de aula, principalmente com alunos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e do ensino médio com aulas pautados por oficinas com dinâmicas participativas, discussões teóricas e exibições do vídeo. Tais atividades permitiram aos alunos debater e problematizar o impacto de atitudes, práticas e crenças discriminatórias relativas às práticas sexuais e seus próprios compromissos com uma educação transformadora, inclusiva e pluralista. Com esse trabalho em sala de aulas com jovens e adolescentes, visa sensibilizar os alunos sobre a importância das discussões acerca das diversas formas de expressão da sexualidade que constitui em um importante mecanismo de fortalecimento da educação, tanto no âmbito da formação pessoal, como também social. Portanto ajuda a desmistificar as idéias acerca da homossexualidade, identidade de gênero, orientação sexual, epidemia de AIDS e homofobia contribui para a construção de uma sociedade mais igualitária e tolerante às diferenças.