Calendário 2010

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domingo, 12 de julho de 2009

EXISTE UMA FORÇA......


Que nos leva a viver,

que nos faz recomeçar.

Que nos faz sorrir,que nos

faz suportar as dores,

Que nos faz suportar a saudade,

Que nos faz buscar a felicidade.

Existe uma força muito além de nossos

olhos.Maior que imaginamos,

que nem sempre procuramos.

Mas,ela sempre está a nossa

espera.Existe uma força que nos

faz sonhar.

Uma força que nos faz acreditar

É uma força chamada amor

É uma força chamada persistência

Uma força chamada coragem

Uma força chamada fé!

Uma força que nos faz desejar viver

Olhe! Ela existe dentro de mim.

Ela existe dentro de você!

A minha força é Deus!

*E que essa força seja mais permanente em sua vida hoje e sempre!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 10 de julho de 2009



A CULTURA DO ISOLAMENTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO- FACED/PROJETO IRECÊ CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA- SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL. CICLO DOIS ATIVIDADE- 2213- Narrativas que apresentam histórias de ser professor ORIENTADORA- Márcea Sales CURSISTAS: Macicleide, Daniela, Dulcenalva, Geralda e Gicélia


A cultura do isolamento na profissão educativa resultou na separação entre o compromisso e a satisfação no trabalho beneficiando os que se comprometem pouco e criando nas instituições educativas um ambiente favorável à falta de solidariedade e ao estabelecimento de lutas internas. (Imbernon, 2007, p. 10).

A escola não evoluiu como deveria por falta da autonomia dos sujeitos que realmente fazem a educação. Sempre pensando no que os outros pensam e como vão ver seu trabalho, passam a vida procurando seguir modelos e métodos impostos pelos que só trabalham pela educação de forma indireta. Muitos professores trabalham buscando adequar seus planos e sem entender direito o sentido de tal modelo, seguem no "escuro", na esperança do sucesso.


O modelo que está imposto, resulta em professores insatisfeitos com os resultados obtidos diante de tais regras. Com esse sistema de ensino, as organizações não ajudam a romper com o isolamento. No entanto, as salas de aula tornam-se cada vez mais isoladas e os professores realizam seus planejamentos e conduzem suas aulas como achar conveniente, usando de metodologias e recursos próprios que considerem coerente com a realidade da turma. Idéias e pensamentos que surgem com as experiências vividas não são liberadas nem socializadas, devido à cultura do silêncio e isolamento.

As salas de aula representam células que unidas se transformam num corpo. Diante desse contexto, isso seria o ideal. Um corpo em funcionamento compartilhando seus saberes e experiências de vidas, tomando como base suas histórias e as histórias dos outros numa troca de conhecimento que gera educação interativa e colaborativa.
Entretanto, continuamos acreditando que a educação é o melhor caminho para a solução dos problemas sociais, políticos e éticos do país, que não basta querer ter uma educação de qualidade.

É preciso que convençamos o maior número possível de pessoas a juntar-se a nós, não para pensar da forma que pensamos, lutar sozinho é mais difícil e desgastante. Como resultado de um trabalho isolado, estamos vivenciando essa realidade nos dados obtidos no índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) tanto no âmbito municipal, estadual e federal. Sendo assim, esse resultado também é isolado.
E possível um "contrabando social do conhecimento", e, para isso, é preciso haver articulação entre os professores e ter hábito de investigar e investir na construção de novas metodologias educativas. Como diz Imbernon(2007, p. 11):

É necessário ouvir as vozes e os relatos dos professores para desvendar uma parte do interior do ofício, para recuperar a esperança de que a paixão de ensinar ainda seja possível, dar a voz aos professores e professoras para que narrem o que sentem sobre sua vida profissional.


Em consonância com Imbernon, Marcea Sales, professora e doutora em educação encontra eco para argumentar a escolha pela pesquisa ação-formação, adotando com método de pesquisa a história de vida dos professores.
Diante das discussões e análises dos textos propostos para leitura, chegamos à conclusão que, para acabarmos com a prática do isolamento nas salas de aula, é necessário o professor saber organizar-se em um trabalho colaborativo, solidário e participativo, no qual a troca de experiências sejam elas bem sucedidas ou não, tragam contribuições produtivas.

REFERÊNCIAS:

IMBERNON, Francesc. Aprender com histórias de vida. Pátio. Revista Pedagógica. Ano XI nº 43 ago/out 2007.

SALES, Marcea- (H)A vida na história. (texto ainda não publicado)
Postado por Macicleide às Quarta-feira, Julho 01, 2009 1 comentários Links para esta postagem