Calendário 2010

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sábado, 18 de dezembro de 2010

Reflexão da leitura do livro, A dança do universo: Dos mitos de criação ao big-bang

                                                  
ATIVIDADE: PROJETO:  CIÊNCIA NO MUNDO: UMA
ABORDAGEM HISTÓRICA
PROFESSOR: CLÍVIO PIMENTEL
CURSISTA: GICELIA BATISTA NUNES


            A leitura do livro, A dança do universo: Dos mitos de criação ao big-bang, mudou a minha concepção em relação aos cientistas e ao estudo da ciência, pois, eu via anteriormente o cientista como um homem que queria ir além daquilo que lhe era permitido, ou seja, alguém que queria desvendar mistérios e encontrar respostas para muitos fenômenos, antes não explicados  . Mas percebo, diante da leitura realizada, que o autor Marcelo Gleiser, desmistifica essa idéia mostrando que o cientista é um colaborador da ciência para o bem estar das pessoas, compreendendo esse nosso universo como forma de explicar aquilo que ele acredita. Portanto, o fato é que o papel das ciências foi, e ainda é utilizado hoje para  provocar  reflexões acerca de assuntos outros que têm pouca ou nenhuma relação com o objeto de estudo de especialistas.
Assim, hoje acredito que,  mesmo  a ciência se baseando no experimento, que  pareça incontestável,  estes experimentos são guiados por teorias e, portanto, passíveis de erro, pois, teorias científicas  não correspondem à realidade.
.Diante disso, o cientista busca explicar/compreender o universo sem recorrer a causas sobrenaturais,, já que o conhecimento científico parte de critérios explicativos  bem diferentes para sua validação na comunidade científica. Dessa forma, os cientistas desempenham um papel importantíssimo para a humanidade trazendo o acesso a novas informações, mesmo que, em determinado momento, isso lhe custaria a própria vida, sendo por sua própria ambição de buscar uma verdade absoluta.      
            O estudo do livro nos confronta com a ciência e religião, as quais estão hoje embasadas em diferentes critérios explicativos dos fenômenos. Vale lembrar que na ciência, quando uma idéia é comprovada um erro, pode perfeitamente ser substituída por outra. Porém, o fato de algumas idéias não serem aceitas por todos os cientista é um exemplo de democracia, pois nem todos têm a mesma linha de raciocínio. E como diz Gleiser: “Teorias científicas jamais serão a verdade final: elas irão sempre evoluir e mudar, tornando-se progressivamente mais corretas e eficientes, sem chegar nunca a um estado final de perfeição.”(Gleiser, 1997, p.397). Diante disso, percebe-se que a ciência  não comprova nada definitivamente. ,
            Portanto, a religião se baseia em princípios morais básicos que são compreendidos como um ideal de conduta a ser conquistado. E, não a religião em si, mas a fé de cada um, entendida como crença em princípios morais, que, também fornece subsídios para que as atividades científicas se realizem de forma ética.   A religião sempre foi foco de discussões desde os tempos mais remotos, pois a igreja era detentora do poder e do conhecimento. Observamos que a igreja condenou a busca do conhecimento pagão, ou seja, conhecimento sobre assuntos fora da esfera da religião. Para os religiosos o barbarismo que corrompia o corpo era o mesmo que corrompia a mente; qualquer apropriação de informações através dos sentidos decerto só poderia levar à corrupção da alma.
            As diversas interpretações acabam dando margem para construção de várias verdades, todavia, a busca por informações acabam quebrando alguns paradigmas, os quais devem ser considerados.Diante disso, muitos procuram resposta nos mitos e na própria religião, outros, nas teorias científicas. Mas, o físico brasileiro Marcelo Gleiser, mostra numa linguagem bem clara, que esses dois enfoques não são tão distantes quanto imaginamos, apresentando versões de diversas culturas para o mistério da Criação. Dessa forma, há uma tendência de exaltar os cientistas como profetas modernos capazes de indicar caminhos por onde a humanidade deve trilhar. Alguns cientistas quando falam são ouvidos por muita gente através de livros, entrevistas, vídeos por conta de sua fama ou pela cátedra que ocupam. Mas, muitas vezes, ele está apenas a emitir opiniões e juízos bastante pessoais sobre assuntos que extrapolam a sua seara. Nesse aspecto, Seu ponto de vista, portanto, é tão científico quanto o de qualquer não-cientista.
            Vejo a criação do universo como um milagre realizado pelas mãos de Deus aquele que cria, que dirige e sustenta todas as coisas. A Bíblia diz lá em Romanos 1:20 “…as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas…”; Assim, acredito está muito claro. O Projeto:  Ciência no Mundo: Uma  Abordagem Histórica, tem sido muito proveitoso, pois envolve o conhecimento filosófico e também científico. Percebemos que os cientistas, trabalhando com base no paradigma da física clássica, encontraram diversas “anomalias” no que diz respeito aos estudos dos fenômenos naturais que suas teorias não davam conta de responder.
            É importante trabalhar desde as séries iniciais a noção do estudo da ciência, podendo através de uma aula expositiva ou explicativa destacar que os cientistas investigam, produzem e também criam conhecimentos, enquanto isso os alunos e professores reproduzem e re-criam esses conceitos gerados. É necessário criar situações para os alunos, que provoquem e assim apresentem problemas, com significado, capaz de despertar o interesse, mobilizá-los e motivá-los a serem pesquisadores iniciantes.  E assim, aprenderem mais sobre a vida, compreender que os seres humanos possuem diferentes olhares sobre o mundo e que a ciência não é conhecimento restrito, mas um saber humano e também cultural.

REFERÊNCIA
GLEISER, Marcelo. A dança do universo. Dos mitos de criação ao big-bang. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

domingo, 21 de novembro de 2010


RELATO DO PROJETO COM INTEGRAÇÃO DE TECNOLOGIAS

         As tecnologias têm produzido inovações no meio educacional. Assim o professor é desafiado a ousar e a alcançar o sonho de promover um ensino de boa qualidade com o auxílio das ferramentas tecnológicas nas salas de aula. Ao trabalhar o projeto Odisséia na Escola com a integração das Tecnologias, da Informação e Comunicação na sala de aula, foi visível o envolvimento e empolgação da turma. O projeto do meu grupo foi para crianças do 5º ano do Ensino Fundamental I. As atividades desenvolvidas no decorrer do projeto contribuíram para as crianças desenvolverem habilidades para as pesquisas utilizando fontes da internet, manuseio da câmera digital e apresentação em público.
    A participação dos alunos nas atividades propostas se deu de forma mais efetiva, havendo um bom desempenho e desenvolvimento pessoal dos alunos, além da integração entre alunos e docente. Além disso, percebe-se que essas crianças, hoje, sentem-se motivados, participativos e desenvolveram habilidades em comunicação virtual, oral e escrita.
  Utilizamos de diversas estratégias no desenvolvimento deste projeto, como: Exibição do filme A Odisséia; Apresentação de Slide sobre os deuses e mitos da história; Pesquisas e leitura da história na internet; Interpretações orais e escritas da história lida; Estudos de vocabulários desconhecido presentes na história;  Realização de rodas de leitura envolvendo conto e reconto (oral;  Dramatizações da história trabalhada com os alunos; Colcha de retalhos:   Montagem de um mural no formato de uma colcha de retalhos, onde cada retalho seja o aspecto lido no dia do livro de Ruth Rocha, só que retratado por desenhos;   Mapa literário: Uso da cartografia e os referenciais cartesianos e montar um mapa da trajetória feita por Ulisses; Navegando na História: Desenho de círculos no chão da sala. Quatro círculos com algumas características do capítulo lido e um círculo maior e em branco. Todos os alunos entrarão no circulo em branco e irá passar para os outros depois que pagar um preço, que será falar um pouco sobre o que está em cada embarcação (círculo). As crianças serão incentivadas a falar sobre cada tópico apresentado.
   Com o resultado desse trabalho, percebo que há inúmeras estratégias pedagógicas que podemos desenvolver com nossos alunos, utilizando-se de softwares educativos, World Wilde Web, ambientes síncronos (chats, MSN, Videoconferência) e assíncronos (e-mail, grupos de discussão, correio eletrônico, Orkut e etc.). Percebemos também, que a busca por novas metodologias em nossas aulas, enriqueceu bastante nossa prática educativa e assim, os conteúdos trabalhados  tornam mais significativos
     São esses desafios, que impulsionam docentes ao propósito de se tornar um professor criador, inovador, construtivo e realizado. Entretanto, o processo da aprendizagem com o uso das tecnologias na sala de aula nos coloca diante de novos questionamentos ao percebermos as diferentes realidades brasileiras e, mais especificamente, as peculiaridades de um bairro periférico, como é o caso bairro Paraíso.         

quarta-feira, 3 de novembro de 2010


UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
 ENSINO FUNDAMENTAL /SÉRIES INICIAIS
PROFESSORA: MARISTELA MIDLEJ
CURSISTA: GICELIA BATISTA

TECNOLOGIAS: PROPORCIONANDO  UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA  NA ESCOLA

            A escola é considerada como um espaço  privilegiado de socialização. Espaço esse onde acontecem as trocas expressivas, pois é na interação com o mundo e  também com o outro, que construímos nossos conhecimentos, desenvolvemos valores, adquirimos hábitos e atitudes imprescindível para a formação do nosso caráter e personalidade. Portanto, além da família, a escola é um dos agentes responsáveis para inserir a criança na sociedade. Ela é capaz de contribuir para o bom desenvolvimento social adequado da criança, por meio das atividades realizadas em grupo, desenvolvendo a capacidade de relacionamento e participação ativa. Assim, a escola é uma instituição, na qual surge, historicamente, com o papel de socializar conhecimentos e desenvolver atividades que promovem o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos acerca de questões que lhes possibilitam viver de forma ativa e participativa na sociedade.
             A cada dia tem  se discutido bastante a acerca do uso das tecnologias na escola. Percebe-se que grande tem sido os investimentos dos estados para informatizar todas as escolas públicas, porém pouco tem sido os investimentos em proporcionar momentos de estudos e debates sobre os usos pedagógicos desses recursos em sala de aula. Estamos vivendo momentos em que toda a sociedade corre para se reestruturar e atender as demandas atuais ligados a evolução tecnológica.  Por isso, a escola não pode ficar para trás, mas, precisa rever e repensar sua prática para não perder a chance de usar a internet em prol da transformação, estimulando o aluno a produzir conteúdos.
            É necessário deixar claro no projeto político pedagógico da escola, como está organizado o trabalho com a tecnologia e também, como funciona a sala de informática. Sabe-se que é papel da escola oferecer uma metodologia adequada e envolvente para seus alunos com o objetivo de proporcioná-los uma aprendizagem significativa. Quando desenvolvemos o hábito de trabalhar com tais recursos da tecnologia na sala de aula, descobrimos que podemos usá-los para ensinar melhor qualquer conteúdo e isso de uma forma prazerosa.  Por tanto, quando a escola incorpora a aceleração do tempo, do espaço, a colaboração e a interatividade que a internet oferece, essa tecnologia  pode ir muito além, fazendo algo realmente  inovador.
            Assim, com o passar do tempo, as boas lembranças que devemos levar da escola, é extremamente importante que sejam referentes a atividades que envolvem a socialização, interação e o trabalho colaborativo, isto é, na relação com os colegas, que sejam justamente as atividades lúdicas, atraentes e dinâmicas. Dessa forma, a internet possibilita esse trabalho, porém, a minoria dos professores usuários sabe manipular esses recursos de forma pedagógica. A Internet nos proporciona a construção de um trabalho conjunto entre professores e alunos, seja presencial (real) ou virtual, pois, ela nos oferece hoje, inúmeros recursos que combinam socialização e interação, por meio de listas de discussão, fóruns, comunidades, chats, orkuts, blogs, MSN, entre outros.


quinta-feira, 10 de junho de 2010

quinta-feira, 3 de junho de 2010


Educação e Cibercultura foi mais um curso que participei no decorrer desse ciclo. Uma das atividades que me surpreendeu na forma pela qual foi ministrada. A professora Maristela Midlej, nos proporcionou aulas dinâmicas e atraentes, fazendo com que todos os cursistas participassem com prazer e entusiasmo. Vários temas foram discutidos no decorrer da atividade como: Hipertexto, interação,  interatividade entre outros. Portanto, o hipertexto é considerado como um instrumento bem adaptado a essa pedagogia atual. A partir dele podemos perceber que surgi novas formas de conhecimento. Com esse estudo percebe-se que o homem apreende a realidade por meio de uma rede de aprendizagem colaboração em que cada pessoa ajuda o outro a desenvolver-se, isso, ao mesmo tempo em que também ele  se desenvolve. Como diz (Freire, 1993, p. 9) "Ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão, mediatizados  pelo mundo"  Portanto, todos aprendem juntos e em colaboração, isso através da interação. Lemos afirma que:
A interatividade digital caminha para a superação das barreiras físicas entre os agentes (homens e máquinas), e para uma interação cada vez maior do usuário com as informações, e não com objetos no sentido físico. [...] Essa nova qualidade da interatividade (“eletrônico-digital”), como os computadores e o ciberespaço, vai afetar de forma radical a relação entre o sujeito e o objeto na contemporaneidade. (LEMOS, 2007)

            Entretanto, a interatividade é uma forma de comunicação, em que o emissor passa a mensagem para o receptor, e assim não mais é um ser passivo, mais se tornar ativo no sentido que lhe é permitido uma forma de participação socializando experiências vividas de forma colaborativa e colaboração.
Se as pessoas estiverem abertas e utilizarem a interatividade para comunicar-se, para que então venham interagir melhor, com certeza terá um bom êxito com um excelente desenvolvimento. Assim é necessário que o professor utiliza-se dessa ação docente inovadora para contemplar utilização em suas aulas dos diversos recursos tecnológicos disponíveis, em especial os computadores e a rede de informação.  Recebemos na Escola Municipal Paraíso 18 computadores, 01 impressora pelo Programa Nacional de Informática na Educação (PROINFO).  Sendo ele um projeto que visa promover o uso pedagógico de tecnologias da informação relacionadas a conteúdos educacionais nas escolas públicas de todo o Brasil disseminando assim a cultura digital.   Para isso, o programa atua em duas frentes: equipando as escolas com tecnologias da informação e capacitando professores para fazer o uso adequado dos recursos no processo ensino-aprendizagem. Portanto, cabe aos professores e aos alunos participar de um processo conjunto para aprender de forma criativa e dinâmica que tenha como essência o diálogo e a descoberta.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Educação e Cibercultura


Navegando em rumo à descoberta das Às Redes de Aprendizagem Colaborativa

Reflexão


Ao navegar por diversos sites em busca de material sobre “As Rede de Aprendizagem Colaborativa” me fez refletir sobre as diversas possibilidades de aprendizagem que temos hoje. Há muito  tempo se ouve falar que a nossa  educação brasileira necessita de mudanças para podermos avançar a cada dia e até mesmo sobrevivermos  na sociedade da informação e comunicação em que estamos inseridos. Portanto, para isso os profissionais de educação precisam mudar a forma pensar a educação, de ensinar e também de aprender, assim, necessita assumir um papel ativo no processo de aprendizagem, enquanto o educador necessita assumir outras funções, como a de orientador da aprendizagem.
Como diz o poeta e professor Marcus Vinicius.Quem navega à deriva Acredita que há mares miragens, portos inesperados, ilhas flutuantes, botes e salva-vidas Água potável, aves voando sobre a terra, vertigemQuando saímos a navegar temos um objetivo de onde chegar, portanto, no momento da busca muitas vezes fantasiamos e outras vezes nos surpreendemos com o material encontrado que muitas das vezes conseguimos além do que procuramos. É necessário ousarmos a enfrentar novos e inesperados portos para adquirirmos experiências, com as possíveis surpresas alcançadas.

domingo, 23 de maio de 2010

O que é ler? Para que ler?



Compreendo que ler é um exercício de reflexão, indagação, compreensão e identificação de símbolos e sinais.  Considero o hábito de ler, como um dos meios pelo qual o indivíduo mantém se informado, sendo ela uma atividade interativa. Ler, no sentido bem profundo da palavra, é também para apreender o que está escrito, refletindo e questionando, ou seja, "viajar” no imaginário com o livro ou texto.
Ler também é atribuir sentido ao texto, relacionando assim com o contexto e com as experiências iniciais  do leitor, assim a leitura é um processo que se evidencia através da interação entre os diversos níveis de conhecimento do leitor, seja ele do conhecimento lingüístico, conhecimento textual e também do conhecimento de mundo.
Ler para enriquecer o vocabulário, para aumentar a capacidade de argumentação, desenvolvimento da linguagem, criatividade, de rapidez de raciocínio, e também para facilitar a escrita, compreender melhor aquilo que está escrito e consequentemente facilitar a  produção de síntese e a exposição de idéias.